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UTILIZANDO USB FLASH MEMORY (PEN DRIVE)

O dispositivo
 


          Trata-se de um dispositivo de armazenamento removível, dotado de memória flash (1), com plugue USB (2) tipo A, para conexão a uma dessas portas, disponíveis em todos os microcomputadores atuais. Este dispositivo ficou conhecido como "pen drive" porque alguns dos primeiros modelos, um pouco maiores que os atuais, assemelhavam-se a uma caneta e dispunham de um clipe para prendê-los no bolso.
          O preço dos atuais "pen drives" têm caído, à medida que sua capacidade aumenta, já sendo usuais as configurações de 2 GB, com taxa de transferência de aproximadamente 100 Mbit/s. Esta combinação de baixo custo, grande capacidade e facilidade de uso é potencialmente perigosa para a perda irrecuperável de grande volume de informações por usuários menos prudentes. 
(1) Memória que pode ser programada, apagada e reprogramada, sem perder as informações armazenadas, mesmo após ter sido desconectada. Seu funcionamento é semelhante ao das "EEPROM" (Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory), há muito utilizadas internamente nas máquinas, com a diferença de que pode ser gravada em blocos, enquanto aquelas são gravadas byte a byte
(2) Universal Serial Board é um tipo de conexão "plug & play", que permite que o dispositivo seja ligado e imediatamente reconhecido, sem necessidade de desligamento prévio do computador. 

 Cuidados a tomar para evitar sérios dissabores


1º) Na escolha do dispositivo: para um uso sério, um "pen drive" sério.
 
          Há cerca de uma dúzia de fabricantes renomados de "pen drives", que aplicam controle de qualidade rígido e respondem pelo produto, oferecendo inclusive suporte via Web. Por outro lado, há vários outros, menos notórios, cujos cuidados no processo de produção são desconhecidos. "Pen drives" já são, também, oferecidos como brindes, com logotipo de empresas gravados em seu corpo. Além disso, buscando segmento de consumidores mais jovens, alguns fabricantes já lançaram "pen drives" que incorporam outras funções, tais como reprodutores de MP3 e sintonizadores de FM.
          Resumindo: caso você pretenda guardar informações importantes no seu "pen drive", escolha um modelo que se proponha apenas a armazenar dados, de fabricante que já tenha consolidado sua posição no mercado. Quem usa equipamentos menos confiáveis deve estar preparado para arcar com as conseqüências de sua opção.

2º) Ao conectar: lembre-se, o "pen drive" é frágil!

          Uma memória flash pode ser utilizada por 5 anos ou mais. Sua vida média é maior que a de um disco rígido convencional. No entanto, o chip de memória é montado em um circuito impresso, a que são soldados os 4 contatos do conector USB, fixado no envólucro externo, usualmente de plástico. O circuito impresso é frágil e a fixação do conector no envólucro não é tão rígida como parece. Aí está o problema.
            Por mais acessível que esteja a porta USB de seu micro, por melhor que seja sua pontaria, por mais firme que seja sua mão, o "pluga-despluga-repluga" do dia a dia provoca inevitavelmente fadiga do material, fraturando algum circuito ou comprometendo contatos internos. Isto para não mencionar o desastre imediato: o corpo de um "pen drive" espetado na porta USB do micro oferece um excelente braço de alavanca. Basta um pequeno esbarrão e...


            Como nada disso pode ser evitado, o jeito é tentar alongar a vida útil do dispositivo. Uma boa solução é conectar o "pen drive" ao micro por meio de um cabo USB "A macho/A fêmea" (encontrado em qualquer loja de produtos de informática e que custa aproximadamente o preço de um sorvete). A conexão do "pen drive" ao cabo é mais fácil e submete o conjunto a menos esforço. Além disto, o "pen drive" não fica preso ao micro, sujeito a avaria mecânica, mais freqüente do que muitos imaginam.


3º) Após conectar: deixe o "pen drive" quieto!
 
     As portas USB de seu micro, a que são simplesmente encaixados plugues USB, permitem transferência de dados em alta velocidade (3). Por outro lado, as conexões internas do computador, por onde passam fluxos de bits com taxas semelhantes, são soldadas ou consistem de encaixes muito justos, com a segurança adicional de parafusos de fixação.
           A despeito do aspecto amigável das conexões USB, você não pode tratá-las com a mesma falta de cerimônia com que lida com uma tomada elétrica, ou com um plugue de áudio. Um movimento, por menor que seja, nas superfícies de contato plugue/porta, durante uma transferência, poderá corromper os seus arquivos.
            Portanto, uma vez conectado o plugue USB à porta e tendo aparecido o ícone na barra de tarefas, confirmando o reconhecimento do dispositivo, não mexa mais nele.
(3) As portas USB 1.1, ainda encontradas em máquinas mais antigas, suportam transferências até 12 Mbit/s. Já as portas USB 2.0, nas máquinas atuais, permitem transferências de até 480 Mbit/s. No caso do "pen drive", a velocidade desta transferência será limitada pelo chip de memória, mas chegará a 100 Mbit/s.

4º) Ao usar: considere o "pen drive" apenas como meio de transporte de dados.
 
          O "pen drive" funciona como um disco de alto desempenho. Isto acaba por nos induzir a utilizá-lo como tal, trabalhando diretamente com os arquivos armazenados. Talvez você até já proceda assim, ignorando o risco a que se expõe. Sua sorte um dia poderá acabar e, quando menos esperar, seus arquivos serão corrompidos.
           Lembre-se de Murphy ("If anything can go wrong, it will"). Quando o assunto é segurança, nunca considere a probabilidade, mas a possibilidade de que algo aconteça. Afinal, se um incidente pode acontecer e vier mesmo a acontecer, você está disposto a arcar com os prejuízos?
            Pense bem. Não dá tanto trabalho assim: plugue seu "pen drive", copie os arquivos com que irá trabalhar para o disco rígido, realize suas tarefas e, ao final, copie-os de volta. Caso o micro em que você trabalhou não seja seu, apague os vestígios de sua passagem, para sua própria segurança e para preservar o espaço em disco de terceiros.

5º) Ao desconectar: atenção!
      O "pen drive", como qualquer dispositivo com conexão USB, tem a característica de "hot-swappable", ou seja, pode ser conectado ou desconectado com o computador ligado, sem risco de dano ao hardware, seja a porta em que está ligado ou o próprio dispositivo.
         Os dados armazenados, no entanto, poderão ser corrompidos caso o dispositivo seja removido durante operações de leitura ou gravação. 

6º) Ao transportar:  lembre-se (de novo), o "pen drive" é frágil!
 
          Embora "pen drives" possam ser colocados em chaveiros ou pendurados no pescoço, há lugares bem mais seguros para transportá-los. Dentro do bolso ou de uma pasta o dispositivo ficará mais protegido contra choques mecânicos, quedas e respingos d'água.

7º) Ao retornar a seu equipamento fixo: faça sempre o backup do "pen drive"!
 
          A capacidade dos "pen drives", mesmo os maiores, fica bem aquém da oferecida pelos discos rígidos disponíveis nos micros atuais. Portanto, sempre será possível criar-se um diretório no disco rígido, destinado a receber a cópia de segurança de todo o "pen drive" ou, ao menos, de seus arquivos mais importantes.
           Naturalmente, este backup tem que ser mantido atualizado, sendo uma boa prática criar-se mais de um diretório para as cópias de segurança (um para dias ímpares, outro para pares, por exemplo). Reduz-se assim a probabilidade de "queimar-se" acidentalmente uma cópia de segurança.
           Todos que já tiveram um "pen drive" extraviado, avariado, ou apenas corrompido lamentaram não dispor de backup atualizado do dispositivo. Evite fazer parte deste grupo. 
* * *
                É apenas isto. Siga estas orientações e aproveite o que seu "pen drive" pode lhe trazer de bom, evitando as peças que ele costuma pregar nos incautos.